Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo, morre aos 92 anos
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Léo Batista, durante a cobertura da Copa do Mundo da Rússia, em 2018 — Foto: Estevam Avellar
O jornalista esportivo Léo Batista faleceu neste domingo, 19 de janeiro de 2025, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Considerado um ícone da comunicação brasileira, ele estava internado desde o início do mês devido a complicações de saúde causadas por um câncer no pâncreas. A notícia deixa uma lacuna no jornalismo esportivo, onde Léo construiu uma carreira de mais de cinco décadas, marcada por sua voz inconfundível e estilo singular.
Nascido em 22 de julho de 1932, na cidade de Cordeirópolis, interior de São Paulo, João Baptista Bellinaso Neto, mais conhecido como Léo Batista, iniciou sua trajetória no rádio e logo se destacou pela habilidade em relatar grandes acontecimentos. Em 1955, migrou para a televisão, atuando na extinta TV Rio, antes de ingressar na Rede Globo, em 1970, onde consolidou sua imagem como referência no jornalismo esportivo.
Ao longo de sua brilhante carreira, Léo participou da cobertura de eventos esportivos históricos, como Copas do Mundo e Jogos Olímpicos, além de ser a voz de diversos programas esportivos. Ele também ficou conhecido por noticiar, em primeira mão, grandes acontecimentos nacionais, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, enquanto trabalhava na Rádio Globo.
Além de sua contribuição profissional, Léo enfrentou momentos pessoais desafiadores, como a perda de sua esposa, Leyla, com quem foi casado por 60 anos. Leyla faleceu em 2022, aos 84 anos, vítima de um afogamento na piscina de sua casa.
O legado de Léo Batista transcende o jornalismo esportivo, marcando gerações e inspirando profissionais da comunicação. Sua partida deixa saudades, mas sua trajetória será eternamente lembrada como um exemplo de dedicação e excelência no jornalismo brasileiro.