Corpo de Juliana Marins passa por nova autópsia no Rio após retorno da Indonésia
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O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, chegou ao Brasil na noite de terça-feira (1º) e passou por uma nova autópsia nesta quarta (2), no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. A família havia solicitado o novo exame para esclarecer dúvidas sobre a causa e o momento exato da morte.
A perícia contou com a presença de representantes da Polícia Civil e da Polícia Federal, além de acompanhamento técnico indicado pela própria família. O procedimento durou cerca de duas horas, e a liberação do corpo para sepultamento ocorreu logo após a conclusão dos trabalhos. Um laudo preliminar com os resultados da nova análise deve ser emitido nos próximos dias.
Juliana, de 26 anos, sofreu uma queda de cerca de 300 metros durante uma trilha no vulcão. Embora uma autópsia já tenha sido feita na Indonésia, o exame brasileiro foi solicitado devido a dúvidas sobre a real dinâmica dos fatos e se houve demora no socorro. A família busca entender se Juliana chegou a ser resgatada ainda com vida e se houve negligência por parte dos responsáveis locais.
A jovem era moradora de Niterói (RJ) e estava em viagem pelo Sudeste Asiático. Seu corpo foi encontrado no fundo de uma cratera, após vários dias de buscas. A Prefeitura de sua cidade de origem ajudou com os custos do traslado e do funeral. A Defensoria Pública acompanha o caso e, junto com a Polícia Federal, avalia se há elementos que justifiquem a abertura de investigações formais no Brasil.